Já pararam pra pensar quantas coisas na vida nos exigem um esforço raro de paciência? Com o chefe chato no trabalho, com os problemas que insistem em crescer, com a espera incansável por um grande amor, a luta constante por um trabalho, um dia especial que demora de chegar, uma pessoa que está longe e que você morre de saudade... a vida é um exercício de paciência.
A música de Lenine traduz muito bem a angústia dos nossos dias e a procura imediata que temos por tudo. Queremos tudo, e queremos pra ontem. Às vezes eu mesma me pego assim, querendo entregar os pontos quando a ansiedade fala mais alto que a solução para os problemas. E quando pedimos conselho a um amigo, sempre escutamos a velha frase: "paciência, tudo vai dar certo". Mas nessa loucura de um "formidável mundo cão", como diria a música do Jay Vaquer, às vezes é impossível ir contra a esse sentimento de pressa. E digo isso porque o tempo todo lutamos contra o tempo, para dar conta de terminar um trabalho, para chegar pontualmente a um compromisso, para entregar um filme alugado... exigimos do mundo a solução para os nossos problemas com a mesma intensidade que ele exige de nós.
E voltando à música do Lenine, "Será que temos esse tempo pra perder, e quem quer saber: a vida é tão rara..." A única solução possível para o incansável exercício da paciência é ainda sermos surpreendidos pelas surpresas do que não esperamos, a alegria do encontro ao acaso, o papo legal em um ponto de ônibus com um desconhecido, a risada fora de hora, a espera por um longo abraço... deixemos a impaciência para tudo aquilo que não podemos intervir. Para todas as outras coisas, um pouco do acaso. Afinal, a vida é tão rara... e não pára, não.
A música de Lenine traduz muito bem a angústia dos nossos dias e a procura imediata que temos por tudo. Queremos tudo, e queremos pra ontem. Às vezes eu mesma me pego assim, querendo entregar os pontos quando a ansiedade fala mais alto que a solução para os problemas. E quando pedimos conselho a um amigo, sempre escutamos a velha frase: "paciência, tudo vai dar certo". Mas nessa loucura de um "formidável mundo cão", como diria a música do Jay Vaquer, às vezes é impossível ir contra a esse sentimento de pressa. E digo isso porque o tempo todo lutamos contra o tempo, para dar conta de terminar um trabalho, para chegar pontualmente a um compromisso, para entregar um filme alugado... exigimos do mundo a solução para os nossos problemas com a mesma intensidade que ele exige de nós.
E voltando à música do Lenine, "Será que temos esse tempo pra perder, e quem quer saber: a vida é tão rara..." A única solução possível para o incansável exercício da paciência é ainda sermos surpreendidos pelas surpresas do que não esperamos, a alegria do encontro ao acaso, o papo legal em um ponto de ônibus com um desconhecido, a risada fora de hora, a espera por um longo abraço... deixemos a impaciência para tudo aquilo que não podemos intervir. Para todas as outras coisas, um pouco do acaso. Afinal, a vida é tão rara... e não pára, não.
2 comentários:
"8 e 80 nas ruas estreitas do pensamento de todo bom jogador...." e nessa incasavel correria, sem paciencia para as maiorias das coisas eh que tocamos o barco adiante, torcendo pro vento soprar mais forte pro barco chegar mais rapido.. afinal de contas, somos impacientes!, rss.. bjos Didis!
Eis um dos meus grande defeito!! A impaciência! Quero tudo pra ontem ( acho q já deu pra vc perceber né Indhy kkkkk)É preciso ter cuidado com essa tal da impaciência porque muitas vezes nos leva à precipitação. Nada melhor do q o acaso!!
Parabéns pelo blog Indhy! Sabe q sou sua fã!! Mas agora preciso visitar Cafa!! Não vivo mais sem ele kkkkkkkk
Bjooo
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