terça-feira, 28 de outubro de 2008

Desfaçatez

Finjo que não ouço
Finjo que não sei
Finjo que não leio
Finjo que não quero
Finjo que perdôo
Finjo que me calo
Finjo que não clamo
Finjo mergulhar...
No mundo onde os pés pisam em brasas
Onde a minha dor não é a sua
Onde o seu problema não é meu
Onde a paciência esgotou
Onde prevalece o tráfico de ilusões
A dor da impossibilidade de escolha
O tédio do fracasso
O cansaço do mesmo
A convivência aborrecida
A obrigação no lugar do prazer
A inconstância dos seres,
Finjo, apenas finjo.

4 comentários:

Thiago disse...

Q confusãozinha é essa minha menina?

Unknown disse...

Quase uma "prosa impúrpura do Caicó"!
Dá um estudo semiótico isso aí! kkkkkkkkkkk

Indhira A. disse...

Calma minha gente, calma. Meus textos não são sempre meus. Às vezes as palavras pertencem à outrem, assim como as situações... Esse texto fala do mundo e como tantos se relacionam com ele...
Bjos no coração! ;)

Anônimo disse...

Lindo.
É bom relaxar depois de uma manhã louca onde os ponteiros correm!Aí chego no Amelie e só faço ler, é o que penso e já tá tudo digitadinho.. Prático esse mundo virtual, rsrs...
Um bjo Diroca, saudades imensas.
Eva
PS: Só consegui postar assim, viu?!Rsrsrs