quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nos braços do Pai

Foi assim, tomando consciência da minha pequenez
Que após cair várias vezes, sem saber por quê,
Fui me recolher nos braços Daquele que tudo entende.
Foi quando olhei para mim e não consegui suportar o peso que me caía aos ombros
Foi quando chorei, chorei e a dor não quis passar
Foi quando parei para refletir sobre o que Ele queria de mim
Que Ele me afagou em Seus braços e aplacou a minha angústia.
Ele sabe, sou filho teimoso
Ele me vê, sou filho rancoroso às vezes
Ele me perdoa, quando durmo sem orar porque estava com sono
Ele não precisa que eu reze para saber sobre mim
Mas eu preciso me curvar em oração porque sou filho indefeso.
Foi quando as portas e as janelas se fecharam,
Quando o mundo exigia de mim paciência
Quando tudo parecia perdido
Que me descobri como criança com olhos de véu
Pequeno, frágil e tão dependente
Nada do que eu achava, auto-suficiente
Que o Pai caridoso
Me pôs no colo, aplacou meu choro,
Me embalou em nuvens e eu dormi em paz.

4 comentários:

P.A. disse...

Belo texto, bela oração!
As vezes somos tão relapsos com o Pai que ateh parece que somos meio órfãos, mas sempre que retornamos, Ele está lá, de braços e abraços abertos... e graças a Deus por isso!

rs...


Bjoz!

Aline. disse...

Ô minina que escreve bonito... affffffffff
Ó, tem um meme pra vc no meu blog viu?!
;**

Thiago disse...

Q negócio lindo. É claro, é bonito, é leve... Maravilhoso!!! Parabéns minha menina!

Unknown disse...

e nesses braços que encontro amior consolo, conforto, e sinto o mais sincero e puro amor!
O que nos leva a estar nos braços dEle, muitas vezes, não é por gratidão... mas por dor.

Esteja sempre diposta a se jogar nesses braços na alegria e na tristeza didis!!

Lindo texto.
bjaaao