quinta-feira, 4 de junho de 2009

Escritos

Procurando explicações para as coisas mais absurdas.
Não, não quero entender.
Não sei se faço poesia muda,
Não sei se voce é digno de merecer.
Andei com lágrimas no rosto.
Tentei, mas não pus fim ao desgosto.
Remei, remei e consegui.
Adoro seu beijo de chegada e antes de partir.
Às vezes parece temporal.
Passa, arrasa e faz mal.
Noutras é noite prateada,
Sorrisos, boas notícias e alma lavada.
Às vezes não sei escrever.
Noutras te odeio porque não sabes me ler.
Detesto auto elogios e como se põe em primeiro lugar.
Melhor curar sua baixa estima, antes de alguma coisa falar.
Primeira pessoa do singular, por que sempre eu?
Tanta coisa boa a falar, tanta coisa que se perdeu...
Prefiro a mesa do bar, os poucos amigos, a velha rotina
Fazemos filosofia, falamos sobre o tempo, a cidade -
teorias divinas...
Divino é estar assim, este poema, cheio de tantas pessoas,
E eu que achei que era só,
Do bem e do mal, só ficam as coisas boas.

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