Ao longo da minha pouca vida, até hoje, as pessoas me dizem muitas coisas.
E digamos que eu leve isso muito em consideração.
Dizem, por exemplo, que vêem muito amor em meus textos.
Que pareço sempre estar apaixonada.
Que sou eu demais quando escrevo.
Perguntaram-me, certa vez, no que eu ainda acredito.
Nestas conversas, sabe? Quando a gente pára pra pensar a que viemos.
E eu disse que só acreditava no amor, sentimento mais sólido impossível.
Foi quando me disseram: "ah, o amor também já foi corrompido".
Parei pra pensar, e não consegui ver amor corrompido.
Sei lá o que essa palavrinha significa para cada um de nós,
Mas amor declarado, rasgado, como amor de mãe e filho ou amor de amigo, nunca morre.
Talvez eu esteja errada, mas acredito em amor eterno.
Só que não podemos esquecer que aqui é um espaço para devaneios, então, deixem-me divagar nestas mal traçadas linhas, desta vez, sem rimas.
Mas acontece que cada pedaço do dia modifica a gente,
Alguns pensamentos morrem, outros perduram,
E não sou mais quem era ontem.
Parei de acreditar em príncipes - faz tempo.
Parei de acreditar em felicidade plena.
Parei de acreditar em declarações súbitas de amor.
Parei de acreditar em manifestações de carinho de quem mal conheço.
Parei de acreditar que fingir é o melhor remédio.
Só que ainda não consegui deixar de me apaixonar todos os dias.
De colocar amor em tudo o que faço.
De não olhar nos olhos quando carrego uma mágoa.
De negar um abraço quando estou triste com quem me feriu.
De dizer a verdade quando ela me é exigida.
De mostrar que gosto mais de você do que você de mim.
De sorrir com o fundo da minha alma, só pra te dar bom dia.
De soltar gargalhadas histéricas porque, realmente, achei muito engraçado.
De mandar uma mensagem porque me preocupo.
De falar de amor quando ele está corrompido.
De dizer te amo, sem necessariamente querer recebê-lo de volta.
De ouvir a mesma música um milhão de vezes,
Porque simplesmente, me apaixonei pelos seus acordes.
De amar, desesperadamente, sem saber a quem, ao que, por quê.
De ser piegas do início ao fim deste texto,
Porque o amor só acaba se conseguir a façanha de corromper-se a si mesmo.
E digamos que eu leve isso muito em consideração.
Dizem, por exemplo, que vêem muito amor em meus textos.
Que pareço sempre estar apaixonada.
Que sou eu demais quando escrevo.
Perguntaram-me, certa vez, no que eu ainda acredito.
Nestas conversas, sabe? Quando a gente pára pra pensar a que viemos.
E eu disse que só acreditava no amor, sentimento mais sólido impossível.
Foi quando me disseram: "ah, o amor também já foi corrompido".
Parei pra pensar, e não consegui ver amor corrompido.
Sei lá o que essa palavrinha significa para cada um de nós,
Mas amor declarado, rasgado, como amor de mãe e filho ou amor de amigo, nunca morre.
Talvez eu esteja errada, mas acredito em amor eterno.
Só que não podemos esquecer que aqui é um espaço para devaneios, então, deixem-me divagar nestas mal traçadas linhas, desta vez, sem rimas.
Mas acontece que cada pedaço do dia modifica a gente,
Alguns pensamentos morrem, outros perduram,
E não sou mais quem era ontem.
Parei de acreditar em príncipes - faz tempo.
Parei de acreditar em felicidade plena.
Parei de acreditar em declarações súbitas de amor.
Parei de acreditar em manifestações de carinho de quem mal conheço.
Parei de acreditar que fingir é o melhor remédio.
Só que ainda não consegui deixar de me apaixonar todos os dias.
De colocar amor em tudo o que faço.
De não olhar nos olhos quando carrego uma mágoa.
De negar um abraço quando estou triste com quem me feriu.
De dizer a verdade quando ela me é exigida.
De mostrar que gosto mais de você do que você de mim.
De sorrir com o fundo da minha alma, só pra te dar bom dia.
De soltar gargalhadas histéricas porque, realmente, achei muito engraçado.
De mandar uma mensagem porque me preocupo.
De falar de amor quando ele está corrompido.
De dizer te amo, sem necessariamente querer recebê-lo de volta.
De ouvir a mesma música um milhão de vezes,
Porque simplesmente, me apaixonei pelos seus acordes.
De amar, desesperadamente, sem saber a quem, ao que, por quê.
De ser piegas do início ao fim deste texto,
Porque o amor só acaba se conseguir a façanha de corromper-se a si mesmo.
3 comentários:
Poxa... q simples e tão lindo! Coisas espontâneas e tão cotidianas. Faço muitas das que vc citou aí. Me identifiquei bastante com o final. Enfim... realmente, tocante.
Ora, mulher, que bichos andas soltando por aí...
Respirando o dia-a-dia nas miúdas coisas do existir? Que bicho mesmo és tu, Mulher-baiana, que tentas tragar a música que o sol emana?!
Não, eu não saberia dizer. E a mim não caberia dizê-lo. Apenas percorro com os meus olhos tuas vagas e firmes linhas, tal barco contornando lento a tênue resposta do horizonte.
Mas eu que a tanto deito versos não poderia, doravante, agora que possuo já tão lidas as tuas linhas, deixar de te dizer que a vida, moça brasileira, está mesmo aí. Onde a frialdade circunspecta de tantos já não os permite alcançar. E o amor, esse que tu mesmo sabes, Amélie,
precisa mesmo ser dito...
QUANDO EU ME FOR EMBORA
Quando eu me for embora, Maria, não
Te tranques em teu coração,
Nem te bastes às minhas promessas.
Tampouco te bastes nesta dor de paixão.
Quando eu me for, Maria, embora
Deixar-te-ei os dias, deixar-te-ei auroras
Por isto, meu amor Maria, não te tranques
Em teu coração quando enfim chegar-me a hora...
Lembra-te só das coisas miúdas
(Quão triste foi a lua deste nosso amor)
Verás então – não menos absurdas –
Pequenas contas de fé que em ti este poeta regou
Lembra-te apenas das tardes serenas,
Dos beijos e risos, das noites em flor
Saberás então – em dores amenas –
Que a morte, Maria, é muito pequena pra quem já amou...
Caio
E quem é este que responde à mulher-baiana com delicada poesia? Te digo, caro Caio, que após ler teus versos, muitas mulheres gostariam de ser Maria.
Então cantemos o amor aos quatro ventos, ou pelo menos o transformemos em versos claros, rasgados, de quem prefere que ele jamais deixe a casa e bata a porta.
Onde é que deposita teus escritos? Deixa um endereço para que a Amélie possa também desbravar teus versos.
Abraço, e obrigada!
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